quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Escala de atitudes frente à escola: validade fatorial e consistência interna

AUTORES:
Patrícia Nunes da Fonseca; Valdiney V. Gouveia; Rildésia S. V. Gouveia; Carlos Eduardo Pimentel; Emerson Diógenes de Medeiros
Universidade Federal da Paraíba

RESUMO:

Esta pesquisa objetivou adaptar a Escala de Atitudes frente à Escola (EAE), reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Realizaram-se dois estudos em João Pessoa. No Estudo 1 participaram 242 estudantes, a maioria de escolas particulares (53,7%) e do sexo feminino (57,7%), com idade média de 14,3. No Estudo 2 participaram 249 estudantes, predominando aqueles de escolas particulares (51%) e do sexo feminino (54,6%), com idade média de 14,6. Nos dois estudos, os participantes responderam a EAE e perguntas demográficas. No primeiro estudo, realizou-se uma análise de Componentes Principais em que se observou a existência de um fator, explicando 33,9% da variância total (a= 0,73). No segundo estudo, comprovou-se através da análise fatorial confirmatória que este modelo unifatorial era aceitável (AGFI = 0,90 e RMSEA = 0,08), com a= 0,70. Concluiu-se que esta medida pode ser empregada adequadamente em pesquisas no contexto em que foi adaptada.

Palavras-chave: Atitudes, Escolas, Estudantes.

Produção científica em avaliação psicológica no contexto escolar

AUTORES:
Katya Luciane de Oliveira I; Acácia Aparecida Angeli dos Santos I; Ana Paula Porto Noronha I; Evely Boruchovitch II; Cláudia Araújo da Cunha III; Marucia Patta Bardagi IV; Simone F. da Silva Domingues V

I Universidade São Francisco
II Universidade Estadual de Campinas
III Universidade Federal de Uberlândia
IV Universidade Federal do Rio Grande do Sul
V Universidade Cruzeiro do Sul


RESUMO:

Esta pesquisa objetivou analisar a produção científica em avaliação psicológica no contexto escolar publicada em 234 artigos de sete periódicos científicos indexados. A análise baseou-se em alguns critérios da metaciência, a saber, autoria, temática, discurso e análise dos tipos de avaliações. Os resultados evidenciaram que em alguns periódicos há maior concentração de publicações sobre a temática, acentuada nos últimos anos. A participação feminina foi predominante na autoria dos artigos e detectou-se ampla diversificação nos propósitos e contextos nos quais os testes psicológicos têm sido usados. Quanto ao tipo de avaliação, os instrumentos psicométricos foram os mais utilizados, sendo freqüente, também, o emprego de entrevistas e observação. A técnica projetiva foi empregada em apenas 2,3% das investigações. Sugere-se que outros estudos similares sejam realizados, visando a monitorar a expansão da área de avaliação psicológica no Brasil.

Palavras-chave: Avaliação psicológica, Medida, Ambiente educacional.

Variáveis da primeira fase da integração universitária e mudança de curso

AUTORES:
António M. Diniz; Leandro S. Almeida
Universidade do Minho

RESUMO:

Estudou-se a relação entre variáveis académicas e psicossociais da primeira fase da integração universitária (escolha e colocação num curso) e a Mudança de Curso (MC). As análises bivariadas dos dados de uma amostra de conveniência de 375 estudantes do primeiro ano mostraram que mudaram mais frequentemente de curso aqueles que: tinham Notas de Candidatura (NC) ao Ensino Superior mais baixas; frequentavam cursos ligados a Recursos Tecnológicos (RT); e, atribuíam menor importância aos Determinantes Intrínsecos (DI) na escolha de curso (competências e interesses). Para operacionalizar esta última variável recorreu-se à Escala de Determinantes da Escolha de Curso (EDEC). Entretanto, as variáveis atrás referidas, bem como as outras duas dimensões da EDEC (Agentes Mediadores e Estrutura Ocupacional), também discriminavam os estudantes de acordo com Género. Presume-se, então, que o Género se relaciona indirectamente com a MC, através da interveniência das variáveis NC, Área de Estudos e DI.

Palavras-chave: Ensino superior, Mudança de curso, Diferenças de géneros.